07
nov
Em total discrição, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foi até o Instituto Lula, há dois meses, disposto a ter uma conversa com o seu antigo chefe. O gesto era uma deferência ao governador do Ceará, Camilo Santana (PT), que há tempos tentava uma aproximação entre os ex-aliados. Não foi uma tarefa fácil. Ciro, que coleciona adjetivos de baixíssima qualidade para nominar o ex-presidente Lula – vão de “líder de falcatruas” a “defunto eleitoral” – , amarga um profundo rancor por ter sido preterido nas eleições de 2018. A conversa acabou vingando e foi tornada pública apenas recentemente. Os principais setores…