Presidenciável em 2014, Pastor Everaldo foi preso em agosto por suspeita de corrupção em contratos do governo de Wilson Witzel. Em Bangu, aproveitou o tempo livre para refletir e voltar ao ofício de origem: Pastor Everaldo agora prega ao rebanho de detentos.
Além do sermão atrás das grades, Everaldo colocou os pecados no papel e tenta uma vaga no purgatório dos delatores para deixar Bangu. Além de enterrar Witzel e outros parceiros de esquema, Everaldo vai escancarar a roubalheira na Cedae, a estatal de saneamento do Rio — que vive um impasse sobre sua possível privatização.
As investigações no Rio devem ganhar capítulos tormentosos com o fim da eleições municipais. Além de Everaldo, há outros delatores em ponto de bala.
ATUALIZAÇÃO, às 21h30 de 08/11/2020: A defesa do Pastor Everaldo entrou em contato com o Radar para dizer que “o pastor não tem o que delatar e segue firme no caminho de restituir sua liberdade o mais rapidamente possível”