Após derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022, apoiadores radicais do então presidente bloquearam ruas e estradas no Ceará em atos que defendiam atos golpistas.
Uma operação da Polícia Federal cumpriu mandados contra líderes e financiadores de manifestantes que acamparam em frente ao Quartel do Exército da 10ª Região Militar, em Fortaleza, em defesa de golpes antidemocráticos.
Durante a ação, policiais apreenderam documentos que detalham os gastos dos radicais que estavam acampados: 50 sucos variados por R$ 105,25; R$ 300 em pizzas; gastos com álcool e diesel e registros de doações em dinheiro.
Além do acampamento golpista, os manifestantes bloquearam vias em protesto contra o resultado das urnas nas eleições 2022, que elegeu Lula presidente.
Foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão em sete cidades do Ceará: Fortaleza, Maracanaú, Itaitinga, Caucaia, Pacajus, Tauá, Brejo Santo; além de Imperatriz (MA) e Condor (RS).
Documentos apreendidos com líderes de atos golpistas detalham contabilidade de bolsonaristas radicais
Os organizadores e financiadores foram identificados a partir de placas de veículos e quebra de sigilo bancário. Eles foram responsáveis pelas manifestações que bloquearam trecho da BR-116 em Fortaleza entre 31 de outubro e 2 de novembro, além de manifestação na Avenida Alberto Nepomuceno, no Centro de Fortaleza.
R$ 300 em pizzas, gastos com álcool e diesel; documentos detalham a contabilidade de acampamentos antidemocráticos em Fortaleza