São Paulo, setembro de 2021 – A fonte eólica possui 19,1 GW de capacidade instalada no Brasil e todo este volume abastece quase 29 milhões de residências por mês ou cerca de 86,4 milhões de pessoas. A geração eólica representa mais de 10% de toda energia injetada no Sistema Interligado Nacional (SIN) e as perspectivas para a indústria são otimistas.
“A previsão é que até 2024 o Brasil atinga capacidade instalada de 30,2 gigawatts por meio da geração eólica”, explica Renato Amaral, sócio da RFA Holding e fundador da Renova Energia. A empresa está ligada nesse crescimento e após a venda de ativos hídricos, anunciada recentemente, focará sua atuação nas fontes renováveis com destaque para a geração eólica.
A estratégia da empresa é impulsionada pelo cenário atual da escassez hídrica que criou novas e excelentes oportunidades para ativos de geração renovável. Segundo Marcelo Milliet, CEO da Renova, em entrevista ao Canal Energia, a companhia focará sua atuação na geração de energia renovável, principalmente das fontes eólica e solar. “Temos mapeados projetos em termos de energia solar e um deles inclusive em Caetité, região que além de vento é rica em recursos solares. Além disso há sinergias. Alto Sertão III terá 430 MW mas a subestação que temos tem capacidade de escoamento de 1 GW, podemos agregar outros projetos na mesma subestação e ainda teremos nosso centro de operações”, disse o executivo ao veículo de comunicação. “Estamos olhando no entorno do NE onde há potencialidade de investimentos em solar, mas esse de Caetité deve ser o primeiro”, complementou.
A Renova prevê que, após a conclusão das vendas dos empreendimentos hídricos, terá em caixa entre R$ 230 milhões a R$ 250 milhões, montante que será destinado a acelerar o desenvolvimento de projetos eólicos e solares e para finalizar o complexo eólico Alto Sertão III, localizado no Sudoeste da Bahia, que atualmente encontra-se com quase 90% das obras concluídas.