Sebastião Melo viajou para a Itália no sábado (22) para participar do Encontro Internacional de Cidades-Eco Educativas, em Roma. Evento debate estratégias de governança sustentável para gestão municipal.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), participou de um encontro com o Papa Francisco nesta quinta-feira (25), no Vaticano. Durante o evento, que contou com a presença de líderes municipais de diversas partes do mundo, o pontífice recebeu das mãos do chefe do executivo porto-alegrense uma cuia de chimarrão e duas imagens sacras.
Melo viajou para a Itália no sábado (22) para participar do Encontro Internacional de Cidades-Eco Educativas, em Roma, que debate estratégias de governança sustentável para gestão municipal. O prefeito deve voltar a Porto Alegre no domingo (28). Neste período, assumiu como prefeito em exercício o presidente da Câmara Municipal, vereador Hamilton Sossmeier. O vice-prefeito Ricardo Gomes está de férias até 31 de maio.
“Foi uma troca de experiências muita rica entre mais de 35 prefeitos da América Latina, alguns da Europa, alguns dos EUA. As nossas dores são muito parecidas, os nossos desafios de sustentabilidade, mobilidade urbana, empregabilidade, renda, miséria absoluta e a questão da migração. Trouxemos as nossas experiências, estamos levando outras experiências de prefeituras menores, médias, grandes. […] E fechou com o Papa Francisco agora, numa cerimônia longa, onde o tema era exatamente a casa comum, o meio ambiente, cuidar do outro, dos que mais precisam, […] e ele recebeu o cumprimento de cada um de nós prefeitos”, explicou Sebastião Melo.
De acordo com a Prefeitura, Melo entregou ao pontífice uma cuia e uma bomba de chimarrão, além de duas imagens sacras que ficam expostas na Igreja das Dores, a mais antiga de Porto Alegre, que foi elevada ao posto Basílica Menor no ano passado.
A Igreja das Dores é a primeira basílica da Capital e a terceira no estado Rio Grande do Sul (as outras duas são o Santuário Nossa Senhora Medianeira, em Santa Maria, e a Catedral São Luiz Gonzaga, em Novo Hamburgo). Para receber o título, a Santa Sé enviou à igreja um formulário a ser preenchido com informações que ajudassem o Vaticano a avaliar critérios como antiguidade, beleza artística, importância litúrgica e veneração por devotos, por exemplo.
A construção da igreja começou em 1807, levou quase 100 anos para ficar pronta, e foi concluída em 1904. Tem arquitetura eclética, pois mistura estilos colonial, neoclássico e gótico. O motivo disso foi a série de interrupções e retomadas que a obra enfrentou ao longo de quase um século.