Terceira e última fase de operação cumpre mais de 50 ordens judiciais no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Operação contra o tráfico de drogas teve três fases
Divulgação / Polícia Civil
A Polícia Civil gaúcha realiza, nesta quinta-feira (19), a terceira fase de uma operação de combate ao narcotráfico em cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre e em Santa Catarina. Até as 8h50, 10 pessoas haviam sido presas.
Estão sendo cumpridas 14 ordens de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em Esteio, Canoas, Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Charqueadas, Tramandaí, Cidreira e Balneário Camboriú (SC).
A investigação começou em abril deste ano, quando um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas no município de Esteio. A partir disso, a polícia realizou um mapeamento da estrutura e da forma de funcionamento dos narcotraficantes.
O objetivo da terceira fase da operação é desestruturar a organização criminosa e desarticular por completo o fluxo financeiro do grupo.
Segundo a polícia, a organização é vinculada a uma das principais facções do RS. A principal atuação é a utilização do sistema de tele-entrega de drogas em toda Região Metropolitana e Capital, partindo de Esteio e Canoas.
A etapa tem como alvos suspeitos que se beneficiam financeiramente dos lucros do tráfico, os chamados “laranjas”, que atuam para facilitar a movimentação financeira da quadrilha ou para aquisições de bens.
De acordo com a polícia, durante a investigação, ficou evidente a dinâmica utilizada pela organização, a qual abastece uma rede de contas bancárias com os lucros adquiridos do tráfico de entorpecentes.
“As investigações irão continuar e a ideia é intensificar o combate a tele-entrega de drogas, que atualmente é a principal modalidade de venda de entorpecentes nesta região”, destaca a delegada Luciane Bertoletti.
Primeiras fases da operação
Durante este ano ocorreram outras duas etapas da operação. Em junho e em setembro as ações resultaram em 13 prisões, sequestro de seis veículos, máquinas de cartão de crédito, apreensão de entorpecentes, armas de fogo, munições, quantias em dinheiro e outros objetos.
A investigação, incluindo as três etapas, teve duração de sete meses.
Polícia faz operação contra contra o narcotráfico na
Divulgação/Polícia Civil
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