Ação aconteceu durante a manhã desta terça-feira (6). Investigação indica que suspeito tinha como função transportar assaltantes, além de monitorar a movimentação de policiais durante os roubos.
A Polícia Civil prendeu preventivamente, durante operação na manhã desta terça-feira (6) na Região Metropolitana de Porto Alegre, um motorista de transporte por aplicativo suspeito de participar de assaltos a transportadoras de cargas de cigarro.
De acordo com a delegada Isadora Galian, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva.
“As investigações conseguiram identificar pelo menos cinco integrantes da quadrilha envolvida nos cinco roubos de cargas de cigarro registrados nos últimos meses na zona norte da Capital”, afirma a delegada Isadora.
A Polícia Civil descobriu que o motorista tinha como função transportar assaltantes, além de monitorar a movimentação de policiais durante os assaltos e ajudar na logística das cargas roubadas.
Ele foi levado para uma delegacia de polícia e, então, para uma casa prisional.
Organização criminosa é investigada
A investigação policial indica que o grupo criminoso do qual o motorista é suspeito de fazer parte é responsável por pelo menos sete assaltos a transportadoras de cargas de cigarro que aconteceram na Zona Sul de Porto Alegre entre fevereiro e abril deste ano. O prejuízo causado é estimado em R$ 200 mil.
Um dos assaltos foi registrado em vídeo (veja acima). As imagens de uma câmera de segurança instalada no veículo de uma transportadora mostram o momento em que um funcionário é obrigado por duas pessoas a sair da parte de trás da van onde está a carga de cigarro. Em seguida, o produto é retirado do automóvel. Segundo a Polícia Civil, o produto normalmente é colocado em outro veículo e levado para um local onde ficaria armazenado até que fosse vendido.
A Polícia Civil acredita que a venda era feita principalmente para pequenos estabelecimentos comerciais localizados no bairro Cascata, em Porto Alegre. O dinheiro obtido era usado pela organização criminosa para aquisição de armas de fogo e drogas.