Jakson Silva não era visto desde a tarde de sábado (8), quando deixou Jefferson de Souza Ribas próximo a um cemitério do município. Corpo de Ribas já havia sido encontrado na noite de sábado.
Foi encontrado, na tarde desta segunda-feira (10), o corpo do motorista de aplicativo Jakson Silva, de 27 anos, em Júlio de Castilhos, Região Central do RS. Ele estava desaparecido desde a tarde de sábado (8). Jakson foi morto com um tiro, segundo o delegado Adriano de Rossi.
O corpo do motorista estava próximo ao local onde foi encontrado o corpo de Jefferson de Souza Ribas, ainda na noite de sábado. Jefferson fez uma corrida com Jakson até a localidade de Sortiga, onde fica o cemitério do município.
A perícia apontou que o passageiro foi atingido por ao menos dois tiros de arma de fogo, um em cada ombro. No local, também foi encontrado um veículo modelo Gol, que ainda passará por perícia.
Segundo a polícia, os dois não tinham nenhuma relação. “O que aconteceu foi uma casualidade do Jeferson acionar ele [Jakson] para fazer essa corrida”, diz o delegado.
Um homem que digiria o carro de Jakson foi preso em flagrante em Muçum, no Vale do Taquari, a cerca de 300 quilômetros de Júlio de Castilhos, horas após o corpo de Jefferson ser localizado. Ele portava armas e munições. À polícia, teria negado envolvimento no crime.
“A princípio, o que a gente levantou, esse homem preso […] tem sim relação com esse fato. Tanto do homicídio, tanto também de um possível latrocínio em relação ao motorista. Ele negou envolvimento, mas como ele estava fazia poucas horas com o veículo, tinha uma arma de fogo, munições e durante o dia de ontem [domingo] a gente apurou que ele esteve sim sábado aqui em Júlio de Castilhos, então temos fortes indícios do envolvimento dele nos dois fatos”, diz Rossi.
Agora, a polícia tenta entender a dinâmica dos acontecimentos, mas a principal linha de investigação é latrocínio. A participação de outras pessoas no crime também está sendo apurada.