Na manhã desta quinta-feira (26), a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Canoas prendeu em flagrante um empresário de 37 anos por armazenar uma quantidade significativa de material de pornografia infantil. O homem, que residia em um condomínio no bairro Fátima, foi encontrado com 160 gigabytes de fotos e vídeos ilegais, representando o maior acervo de arquivos de pedofilia já identificado no estado do Rio Grande do Sul.
Detalhes da Operação
O empresário, que atua no ramo de casas noturnas, possuía, além dos 160 GB de material, cerca de 200 mil arquivos adicionais, que estão sendo analisados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). A Polícia Civil acredita que o número de arquivos ilegais pode aumentar após a completa extração dos dados armazenados nos dispositivos do suspeito. Segundo o delegado Maurício Barison, responsável pela investigação, “cada arquivo representa uma criança sendo brutalmente abusada”, destacando a gravidade do crime.
Investigação e Apreensões
As investigações, que duraram cerca de nove meses, revelaram que o suspeito baixava e armazenava os arquivos ilegais em diversos dispositivos como notebooks e HDs externos, na tentativa de dificultar a detecção pelas autoridades. A operação também busca verificar se algum dos crimes foi filmado na residência do empresário.
A prisão faz parte de uma operação maior para combater crimes de pedofilia na internet. Em uma fase anterior, realizada em Torres, um homem foi identificado como o maior compartilhador de conteúdo ilegal no estado.
As autoridades continuam analisando os materiais apreendidos e investigando a extensão da rede de crimes ligados ao suspeito.