A moeda norte-americana fechou na menor cotação em dois anos e voltou a níveis pré-pandemia de Covid-19. No pregão desta sexta-feira (1º/4), o dólar fechou em R$ 4,66.
O mercado financeiro acredita que a queda se deve à entrada de investidores estrangeiros no país, além das vendas de exportadores, a alta da Selic (taxa básica de juros) e perspectivas de aumento de commodities com a continuidade dos ataques da Rússia à Ucrânia.
Nessa quinta-feira (31/3), o dólar caiu 0,57% e fechou cotado a R$ 4,7592. Com isso, acumulou perda de 7,7% em março e 14,63% no trimestre. Essa queda frente ao real no período foi a maior desde 2009.
A bolsa de valores também fechou com notícias positivas. O Ibovespa valorizou e rompeu a marca dos 121 mil pontos, patamar visto pela última vez há oito meses.
A divulgação do relatório oficial de emprego dos Estados Unidos, o payroll, influenciou nas tendências econômicas. O documento revelou a criação de 431 mil vagas de trabalho no terceiro mês do ano. A projeção inicial era de 490 mil.
Balança comercial
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,4 bilhões em março de 2022. Este resultado é 19,3% maior que o registrado no mesmo mês de 2021, quando somou US$ 6,5 bilhões. Com isso, o Brasil passa a acumular superávit comercial de US$ 11,3 bilhões no acumulado deste ano.
Os dados foram divulgados, nesta sexta, pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. Em março, as exportações somaram US$ 29,1 bilhões e as importações, US$ 21,7 bilhões. Houve alta de 25% das exportações e de 27,1% das importações, em relação ao mesmo mês de 2021.
O resultado é de superávit quando as exportações superam as importações. Quando ocorre o contrário, o resultado é deficitário.