Um levantamento realizado em parceria pela empresa de tecnologia Stone e pela startup de sistemas de gestão vhsys repassado com exclusividade a VEJA mostra que os varejistas esperam que a Black Friday salve a projeção de receita para 2020. Em um ano marcado por restrições para o funcionamento do comércio devido à pandemia do novo coronavírus, 75% dos micro e pequenos empresários sondados apostam que a data será um divisor de águas entre obter lucro e prejuízo. Na tentativa de desovar o estoque parado, 46% das empresas vão utilizar a Black Friday para promoverem descontos agressivos. Das mais de 1.500 companhias consultadas, 46% prometem uma redução de 20%, em média, sobre o preço sugerido dos produtos. Para 29% delas, o desconto médio no período chegará a 40%.
Se há fatores positivos, também há possíveis incômodos. Dentre os problemas de planejamento enfrentado pelas varejistas, os efeitos da Covid-19 são citados como o principal por 63%. Já 35% das micro e pequenas empresas temem que a falta de estoque possa atrapalhar as vendas na data. Outro fator lembrado por 10% é a dificuldade de atendimento devido ao possível aumento da demanda de clientes no período. Neste ano, a data promocional será celebrada em 27 de novembro.