Thalys Gonçalves Rocha, de 23 anos, foi encontrado morto dentro de um carro incendiado em 14 de julho em Porto Alegre. Suspeito está preso desde o dia do crime.
O homem suspeito de matar um sargento do Exército em Porto Alegre foi indiciado nesta segunda-feira (14) pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, fraude processual e destruição de cadáver. Ele foi preso em flagrante no dia do crime e teve prisão preventiva decretada dois dias depois.
Thalys Gonçalves Rocha, de 23 anos, foi encontrado morto dentro de um carro incendiado em 14 de julho em Porto Alegre. Thalys atuava no 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado.
O nome do suspeito do crime, que tem 31 anos, não foi divulgado, mas seria o ex-namorado da então companheira do militar. Segundo a polícia, o suspeito confessou que matou Thalys em sua casa, após uma discussão. Uma perícia constatou sangue humano no sofá e na parede da casa do suspeito.
Segundo a investigação, o sargento e o suspeito eram amigos e frequentavam a mesma igreja. O suspeito havia namorado a atual de Thalys por cerca de dois anos.
Ainda segundo a polícia, o suspeito teria colocado o corpo do militar em um carro e o incendiado Estrada Francisca de Oliveira Vieira, na Zona Sul de Porto Alegre. Depois, chamou um amigo para levá-lo à empresa em que trabalhava, onde teria trocado de roupa antes de voltar para casa. A polícia indica ainda que o homem tentou limpar as manchas de sangue com água sanitária, mas a perícia no local encontrou vestígios do crime.
A polícia ainda apura a possível participação deste amigo no crime.
